O texto abaixo relata casos isolados, não podendo, pois, ser considerado uma formulação de hipótese ou teoria totalmente válidas. No entanto, são indícios evidentes de que as pesquisas em astrofísica e heliofísica devem ser redirecionadas quanto às suas explicações atuais dos fenômenos magnéticos interplanetários provocados pelo sol.
O texto a seguir foi extraído e melhorado de Ambiente Previsões Sol-Terra/março/2013
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"Teoria dos lóbulos magnéticos e teoria dos íons ciclotrons...."
No Jornal dos Grupos-Ambiente - blog
MAGNETISMO SOLAR DIRETO EXPLICA TEMPESTADE GEOMAGNÉTICA NÍVEL 5
O mês de março/2013 inicia-se, em seu primeiro dia, com uma inesperada e fraca tempestade geomagnética, de índice Kp 5, coincidindo com dinamização forte 7- (ver ensaios de previsão para março/2013).
O site do Spaceweather não mencionou a possibilidade de chegada de EMC (CME, em inglês) - Ejeção de Massa Coronal - nos dias 28/02 e 01 de março/2013 porque as pequenas explosões ocorridas nas manchas solares 1681 e 1682, embora frontais à terra, não expeliriam partículas suficientemente adensadas e aceleradas que provocassem elevação maior que 3 no índice Kp - Ver Spaceweather dos dias 25/02 até 01/03 . Ocorreu uma forte EMC no dia 26, porém do outro lado do sol, não sendo, pois, geoefetiva.
O que provocou, então, a tempestade do dia 01/03 ?
Temos observado nos últimos anos e especialmente nos últimos meses - por isto as afirmações a seguir são passíveis de correções - que quando um lóbulo solar magnético atinge a posição de 310° a 330° de visualização, (ou estática - convenção desta pesquisa, equivalente a -50 e -30 convencionais), geralmente evidenciado por uma mancha solar nesta longitude (1683, no dia 28), ocorrem algumas alterações nas medidas solares :
1 - O CMI - campo magnético interplanetário (ou IMF, em inglês) - tende a aumentar de valor, tanto em Btotal, como Bx e Bz.
2 - O sentido do CMI tende a ser norte ( predominância da componente Bz) no primeiro dia da varredura do lóbulo (não em todos os eventos).
3 - A componente Bz alterna-se constantemente, apresentando variações para norte e sul, às vezes temporalmente abruptas.
4 - A velocidade do vento solar acelera-se (não se compreendia a causa desta aceleração), geralmente 12 Hs após consequências 1 e 2. Ler último parágrafo de "Como se Formam as Auroras".
5 - O índíce Dst tende a positivar-se (baixas medidas) horas antes das consequências 1 e 2, às vezes tornando-se negativo rapidamente (sinal de ocorrência de tempestade se a negativação for maior que -30).
UMA FORTE EVIDÊNCIA DA ATUAÇÃO DO MAGNETISMO SOLAR DIRETO
Leia com atenção, raciocine com calma e siga os links :
Como explicar o fato observado por esta pesquisa de que uma mancha solar, ao transitar pela longitude de visualização de 310 a 330° (conf. latitude e outros fatores) no dia - mancha 1164, coincidentemente em 01/03/2011 e Lmsal - "um exemplo", ou no ciclo rotacional anterior - mancha 1073 em 29 e 30/05/2010 (ou anteriores) - "outro exemplo", promove alterações significativas no CMI, no vento solar, no índice Dst e Kp e em todas as consequências advindas 26 a 28 dias posteriores e Lmsal, dias 25 e 26/06/2010, mesmo sem a eclosão de nova mancha ?....
O "um exemplo" do parágrafo anterior coincide não apenas a data, mas as mesmas configurações solares do dia 01/03/2013, ou seja, ocorreram várias pequenas erupções classe C e uma M(1 ou 2) 12 horas antes do início da elevação e variações do CMI. As EMCs enviadas foram insignificantes a partir de horas após o inicio das alterações no CMI, apresentando medidas menores que 5 Mev. O vento solar elevou-se a 690 Km/s no dia seguinte, o índice Dst elevou-se ligeiramente antes das alterações no CMI e decaiu a -39 e -82(?), também no dia seguinte. Todas estas anomalias nas medidas solares não foram provocadas pelas diminutas EMCs coincidentes, e sim pela varredura do meio interplanetário por um lóbulo magnético solar. Há como explicar de outra forma ?....
O "outro exemplo" é mais enfático. O sol estava super calmo - segundo conceito usual - nos dias anteriores a 25, 26 e 27 de junho de 2010, sem qualquer pequena erupção. No entanto, praticamente a mesma sequência de fenômenos ocorreu.
Por outro lado, esta nova compreensão da expansão magnética do sol conduziu esta pesquisa a relacionar os efeitos das varreduras dos lóbulos solares com vários fenômenos aqui na terra, como a concentração de eventos severos em grupos de dias, o disparo de terremotos mais fortes e a incidência de auroras antes inexplicadas. Possivelmente, as interações diretas das linhas de força magnéticas do sol e da terra também são responsáveis pelo possível aumento pluviométrico global. Somente o projeto GPM - Global Precipitation Measurement poderá esclarecer esta possibilidade, embora estudos estatísticos desta pesquisa já tornaram este fato evidente.
Ainda não estudamos, até esta data, a possível relação com as erupções vulcânicas.
Novas propostas de hipóteses devem ser manifestadas para explicar como tudo isso acontece, além desta que estamos propondo, pois os fatos demonstrados acima não encontram subsídios nos conhecimentos científicos atuais divulgados. Quem sabe os especialistas em spin e os físicos quânticos, ou outros pesquisadores, encontrem novas propostas. De qualquer forma, aí estão as relevantes conclusões e os resultados práticos impressionantes propostos em decorrência deste estudo que realizo desde 2006. Em minha posição de pesquisador amador, espero que sirvam de inspiração a pesquisas que irão confirmar e detalhar teorias e práticas.
VOLTANDO À TEMPESTADE GEOMAGNÉTICA DO DIA 01/03/2013
A tempestade de 01 de março ocorreu devido a uma coincidência de fenômenos : as fracas EMCs das explosões da 1681 e 1682, ocorridas no dia 27, chegaram na magnetosfera terrestre no mesmo dia que, de qualquer forma, iriam ocorrer aumento e variações do CMI, além de aumento na velocidade do vento solar (28 e 01) provocadas pela passagem de lóbulo magnético na extrema esquerda do sol. São as atividades solares interpoladas, que entram em sinergia. É muito provável que as linhas magnéticas diretas do magnetismo solar geral intensificaram as partículas do vento solar que viajavam morosamente abaixo de 387 Km/seg. Ou, sobre outra ótica, a intensificação e variação do CMI, e do vento solar, deveu-se à soma das influências do lóbulo com as partículas da CME no espaço interplanetário onde se encontrava o satélite que registrou as medições.
Observe-se, ainda, que o editor de textos e imagens do Spaceweather, subsidiado pelos atuais conhecimentos científicos, apenas previu uma provável aceleração do vento solar nos dias 2 e 3 de março (amanhã e depois) pela passagem de um relativamente pequeno buraco coronal a aproximadamente 60° de visualização. No entanto, a velocidade do vento já estava em 636Km/s no dia primeiro e decaiu para 477 no dia 2. Neste momento, observo os mais de 600Km/s do vento solar, com certeza continuando a ser acelerado pelo lóbulo magnético à extrema esquerda do sol e um pouquinho mais pelo pequeno furo coronal, à quase extrema direita.
Verifique as subidas e variações do CMI, e outras informações em gráfico do LMSAL, para os dias 28/02 e 01/03/2013 (escolha o dia 4/março para facilitar a visualização)
Luiz Spinola, 01/março/2013
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