sábado, 18 de dezembro de 2010

DECLARAÇÕES INÉDITAS E POSSIVELMENTE EXCLUSIVAS SOBRE A NATUREZA DO CAMPO MAGNÉTICO INTERPLANETÁRIO - Magnetismo solar direto ou geral - CMI, ou em inglês IMF - As manchas solares aparecem em posições longitudinais heliográficas definidas e previsíveis - Lóbulos solares - Heliofísica.

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A natureza do Campo Magnético Interplanetário (CMI, ou IMF em inglês)


Declarações inéditas  provenientes dos estudos sobre a influência do magnetismo solar nas chuvas e possivelmente nos abalos sísmicos e erupções vulcânicas.
Posições longitudinais previsíveis das manchas solares e explosões.


Preâmbulo :

 A intenção das declarações que se seguem continua a mesma que orientou a publicação na internet nos primeiros dias da pesquisa :
 ( ver "objetivos" em : Magnetismo Solar e Chuvas )  inspirar pesquisadores, profissionais ou independentes, a aperfeiçoarem suas bases científicas e desenvolverem trabalhos em suas diversas áreas que direta ou indiretamente se relacionam com o magnetismo solar. O objetivo prático de efetuar previsões de eventos severos vem em segundo lugar, embora sua importância seja notória para a programação de eventos, atividades e viagens em todo o mundo onde condições básicas para chuvas estiverem presentes.
A minha formação não é acadêmica, e por este motivo, me perdoem os cientistas relacionados quando aplico termos inadequados ou mesmo conceitos equivocados. A intenção é construir conhecimento em conjunto, nos moldes que inspiram as forças psico-sociais de novos tempos, e em consonância com o princípio de que o conhecimento também não é propriedade individual ou grupal, mas, em suas bases, origens e essências, (o conhecimento) é propriedade coletiva, dada a sua pré-existência. Os homens apenas fazem descobertas, mesmo quando aparentemente "criam" técnicas ou aparelhos artificiais.
Usarei, em alguns trechos, o modo presente afirmativo, porém considerem-se todas as aparentes afirmações como cogitações, hipóteses e teorias, com expressões verbais no modo futuro do pretérito (seriam, interfeririam, etc....)



 
As manchas solares e seus locais de aparecimento

Parece-me um conceito generalizado que as manchas solares, explosões e outras atividades manifestam-se aleatoriamente na superfície do sol, como se fossem bolhas a pipocarem aqui e acolá na superfície de uma massa grossa de mingau. Não é assim (não seria assim!!). O aparecimento das atividades está diretamente relacionada a locais solares definidos longitudinalmente. Vê-se em todos os trabalhos científicos atuais (que conheço) uma preocupação exclusiva com o posicionamento latitudinal, referindo as manchas com alterações de latitude conforme o desenrolar do ciclo de 11 anos. Logicamente isto é importante. No entanto, tem-se a impressão, pela quase absoluta omissão das posições longitudinais, de que o senso comum é o de que as manchas não tem posições definidas.
Mas que locais longitudinais seriam esses? O sol tem regiões magnéticas (que nete trabalho não são o que chamam de "regiões ativas") assim como a terra tem continentes e ilhas. Por este motivo, vamos denominar estas regiões de "locais magnéticos solares", ou "locais de lóbulos magnéticos permanentes". Ora, se esta pressuposição estiver correta, então estes locais magnéticos acompanharão a rotação do sol de 27,2753 dias terrestres, pois seriam provenientes de regiões mais profundas do sol, onde, provavelmente, a rotação é a mesma em todas as longitudes.(sabe-se que o sol tem, nas camadas menos profundas e nas superficiais, uma rotação diferenciada para cada latitude a partir do equador solar - entre 25 a 35 dias aprox.). A rotação diferencial de superfície que coincide com a rotação profunda e geral, parece-me estar próxima dos 19 graus de latitude norte e sul. 



O que é longitude dinâmica e longitude estática

Muito bem !! Estou expondo aqui as últimas conclusões da pesquisa, visto não ter encontrado, ou não ter compreendido, o significado de "longitude Carrington". Parece-me que Carrington justamente criou longitudes no sol para definir posições das manchas solares. Porém, observo que, na maioria dos trabalhos que conheço, a aplicação do significado de longitude é na visualização do sol, ou seja, em qual, por ex, longitude está localizada uma mancha quando a vejo aqui da terra. Até mesmo no site da NASA vê-se esta aplicação - de 0° para a esquerda = -90 e de 0° para a direita = +90. Então, para diferenciar do conceito da verdadeira longitude, denominei a de visualização como "estática", pois são longitudes imaginárias que permanecem de frente ao sol, ou como se fossem um arco imóvel imaginário circundando o sol em 360°. Este conceito é interessante e necessário. No entanto, muitos pesquisadores tem confundido, a meu ver, com o conceito de longitude dinâmica, ou longitude heliográfica dinâmica. Porquê dinâmica ? Porque são os locais solares aparentemente imaginados ou convencionados, mas que manifestam características próprias a nível de magnetismo. São locais magnéticos definidos, no sol, que se movimentam com ele, como se o sol fosse constituido de um complexo eletroimã, mais similar a um motor ou gerador, tendo vários indutores e induzidos. Os lóbulos magnéticos seriam, pois, indutores e o espaço interplanetário, as magnetosferas, as atmosferas e os  planetas, seriam os induzidos.
No início da pesquisa os conceitos eram pressuposições mais limitadas e indefinidas. À medida que as observações foram progredindo e as correlações foram sendo feitas, os conceitos foram sendo expandidos e aclarados. Lockood e outros pesquisadores, (aguardar citação de publicação consultada), como já mencionado em outro artigo, expôs o sol como um gigantesco imã quadripolar que varreria a terra a mais ou menos cada semana e interferiria, possivelmente, em fenômenos atmosféricos e nas chuvas. Então dividi 27 por 4 e trabalhei muitos meses com o período de 6,75 dias, procurando ver se, na prática (observações localizadas do tempo e notícias) ocorreriam fatos que confirmassem esta pressuposição. Haviam várias sequências de dias que coincidiam "as transições dos lóbulos" com um número apreciável de eventos severos ou de maiores índices pluviométricos. Mas o padrão nem sempre se repetia e, por momentos, ou dias, o desânimo me abatia. Godofredo Spinola Costa, um idoso, primo e grande amigo, amante do conhecimento, enriquecera minhas cogitações com a transmissão de um conhecimento popular que dizia, lá na Bahia : "Quando as primeiras chuvas mais apreciáveis de um ano acontecerem em uma determinada lua, será sempre nesta lua que teremos mais chuvas". Isto me intrigou, pois percebi que o movimento de translação lunar estaria entre 27 a 29 dias, muito próximo ou coincidente com o período rotacional solar. Certamente os antigos, em centenas de anos de observações, relacionavam estas "chuvas mensais" às fases lunares, pois não podiam imaginar que a fonte destes ciclos era o magnetismo solar, embora a lua possa interferir no magnetismo direto do sol como elemento direcionador e defletor das linhas de força e pode, também, interferir em disparos de fenômenos exponenciais dos pontos de início das precipitações.
Um bom tempo depois do início da pesquisa tive a necessidade de relacionar os possíveis lóbulos solares a "lugares" na superfície do sol. Foi então que criei, na falta de compreensão ou ausência de informações nas fontes a mim acessíveis, o conceito de "longitude dinâmica", a fim de mapear o sol e relacionar as manchas aos suspeitados lóbulos magnéticos. Longitude dinâmica é, pois, uma convenção desta pesquisa, bem como o O° adotado em tal dia (a ser fornecido posteriomente|).
Conforme as manchas solares iam aparecendo anotava quando elas passavam a 0° de longitude estática, ou de visualização. Sabendo a velocidade de rotação solar, foi possível criar uma tabela de longitudes, de 10 em 10 graus, de forma a definir que determinados eventos solares se manifestam sempre muito próximos a longitudes solares dinânicas bem definidas. Esta foi uma descoberta muito importante para mim, quando, após muitas observações, constatei que as manchas aparecem muito próximas a longitudes defidas. Foi muito interessante para mim fazer esta descoberta, pois não encontrei, em nenhum site em português e em outros em inglês consultados, qualquer pesquisa que estudasse as posições longitudinais dinâmicas das manchas. Alguns trabalhos citavam as longitudes, porém percebi que eram as de visualização. Recentemente, encontrei em um site em espanhol, um trabalho que brilhantemente expõe as logitudes reais, ou seja, os locais definidos longitudinalmente onde as manchas se concentram em suas manifestações.



A natureza do CMI - O Campo Magnético Interplanetário

No próximo artigo, ou complemento deste, explicarei, com fornecimento de dados do Spaceweather.com, como as manchas solares e outros eventos se manifestam em locais solares definidos que, pressuponho por outras correlações, serem os locais donde surgem os grandes lóbulos magnéticos que varrem o espaço interplanetário, em uma velocidade tendendo a ultrapassar a da luz ( ou ultrapassando !!) e com linhas de força de fluxos magnéticos polarizando positivamente - com maior ou menor intensidade - ou negativamente, as sub-partículas carreadas morosamente pelo vento solar. O CMI ou IMF seria, dentro desta ótica, um campo gerado pelo magnetismo carreado pelo vento solar, porém constantemente formatado e alterado suas características pela ação indutora das linhas de força do magnetismo solar direto. 

A continuar....
Ver primeira data de publicação em "version", no rodapé desta página,
Completado em 18/agôsto/2010,
Luiz Antonio Vieira Spinola

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